COLUNAS MATERNA
Mãe-solo: Guerreira, uma ova!
Mãe solo de três garotos, mulher preta cis hétero, nascida e criada no Subúrbio Ferroviário de Salvador durante os meus primeiros 20 anos de existência. Pedagoga, Especialista em Transdisciplinaridade e Desenvolvimento, Pós-graduada em Questões de Gênero, Raça, Etnia e Sexualidades na Formação de Professores, Profissional de Educação na rede estadual de ensino da Bahia e no ensino superior privado, no
Recôncavo Baiano.
Sou feita de tudo que precisei superar!
A Maternização da Docência Infantil
"Para entender essa questão precisei entender o processo histórico que levou à majoritariedade das mulheres como professoras no Ensino Infantil aqui no Brasil, em dimensão estrutural e subjetiva (...)"
Saúde Mental e Adoção Judicial: Maternidades em Questão
'O processo de maternidade implica num primeiro momento o acolhimento do “nascimento simbólico” desse filho (filiação) ainda no período da gestação e depois a adoção do significante “mãe” e suas respectivas representações simbólicas. Enquanto a maternagem (que diz respeito à função materna) envolve as práticas de cuidado, nutrição e suporte emocional. Sendo esta última, construída através dos vínculos afetivos estabelecidos. "
Principios eugenistas e de esterelização dos inaptos nos séculos XIX e XX versus discursos pró-aborto e laqueadura como meios de controle social no século XXI
O conceito de eugenia fora difundido inicialmente pelo inglês Francis Galton, ao fim do século XIX. O termo que significa “bem nascido”, relacionou-se aos estudos de indivíduos que poderiam melhorar ou empobrecer futuras gerações de uma determinada nação e servir como meio de controle social, a partir de um viés ideológico extremamente segregacionista, sobretudo do ponto de vista racial, em relação às pessoas negras.
A Amamentação da Mulher Negra
"É impossível introduzirmos a pauta da maternagem negra, sem trazer nosso contexto histórico, nossa ancestralidade que pulsa entre os poros. A amamentação para a mulher negra, traz consigo todo peso e dores das mulheres negras escravizadas que serviam de ama de leite e eram obrigadas a deixar de cuidar dos seus para nutrir os filhos da casa grande."
Lição 2 para os(as) filhos(as) na Pandemia: o que é educação antirracista?
"Filhxs, podemos começar nos referenciando no que diz Elaine Cavalleiro (2001),
na Educação Antirracista, os professores procuram debater a existência de barreiras e hierarquias raciais no Brasil. Ampliando a reflexão sobre as formas de racismo e seus desdobramentos no ambiente escolar."
"Sai Daqui Mulher com a sua Prole": entre os textos, os contextos e as fraldas
"Por que não usou camisinha?"; "Como isso foi acontecer logo com você, feminista?";
"Agora você vai ter que trancar o curso e voltar para São Paulo"
A Defesa ao Aleitamento e a Não Observação da Violência Contra a Mulher
"Para amamentar é preciso entrega e paciência. A mãe necessita de introspecção, estar em contato com seu eu e de muito apoio emocional. O bebê se alimenta de leite, como também de contato permanente com sua mãe. Diante das temáticas apresentadas em agosto, trilharemos um diálogo entre a importância do aleitamento (agosto dourado) e do movimento sobre a violência contra a mulher (agosto lilás).
Esses dois aspectos podem atravessar diferentes contextos sociais, evidenciando a fragilidade da mulher-mãe e o desamparo na rede de proteção social"
Ser mãe, mulher negra periférica, professora e pesquisadora em tempos de COVID-19.
Artigo escrito por Josiane Nazaré Peçanha de Souza, pesquisadora e colunista do Núcleo Materna
Ao Mesmo Tempo em Que Escrevo, Exerço o Meu Talento
"Em primeiro lugar, espero que essa mensagem te encontre bem. Sinceramente, espero que ela nem te encontre. Tenho um oceano a meu favor; e a função de bloqueio do número, então estarei torcendo daqui (...)"
Maternidade/Maternagem Solo e a Culpa da Ausência Paterna
"Acredito, que a maior parte dessa porcentagem de mulheres, já se culparam
pela ausência paterna. Atribuindo-se ela, afetiva ou financeira. O sentimento de
culpa, na maioria das vezes vem aflorar-se nos primeiros meses de gestação (...)"
Ser Mulher e Ser Mãe: O Conflito
"Primeiro há de se entender que o sistema no qual vivemos não admite que se possa ser mãe e mulher ao mesmo tempo, e quando digo mulher, incluo nossas aspirações profissionais, pessoais, nossos ideais de vida. Não à toa é tão difícil para a mulher-mãe fazer coisas simples como, por exemplo, se locomover pela cidade, ir a uma biblioteca e comer no seu restaurante preferido junto ao seu filho. (...)"
Mulheres-Mães Universitárias: nadando contra a corrente
"Ser uma mãe possível tem tudo a ver com a batalha diária que eu e muitas mulheres mães travamos para conciliar nossas múltiplas jornadas. Ser mulher, mãe, trabalhadora, estudante, e ainda sim ser perfeita, como isso seria possível?"
O Silêncio também matou George Floyd
" Todos estes casos de genocídio negro na diáspora precisam sair do domínio da normalidade e do lugar de natural, do banal. Esta banalização do assassinato cotidiano de negros e negras recebe uma manifestação que o legitima e o perpetua. Enquanto negros e negras gritam para viver, e mesmo assim, isso é lido como agressividade, o silêncio daqueles que observam é o cúmplice perfeito deste Sistema Capitalista que nos mata e se autofinancia com a perpetuação do Racismo (...)"
Cinco Motivos Para Mulheres-Mães Escreverem suas Histórias
"Apesar de ainda termos muito chão pela frente nas lutas acerca de gênero, raça e classe, habitamos um tempo e espaço em que temos a possibilidade de relacionamento com a escrita. Em que, salvo alguns casos que precisamos combater, somos mulheres livres para pensar e exprimir o que sentimos, ainda que isso incomode percepções hegemônicas do feminino (...)"
Humanizando o Parto para Humanizar a Sociedade
"É um tanto curioso como mesmo após tantos anos de discussões e estudos acerca dos partos, falar em humanização seja um tabu ou mesmo assunto desconhecido entre muitas pessoas (...)"
Por que Guerreira?
"Tô ganhando título de guerreira! Pera aí moça! Eu só quero ser eu mesma.
Colocaram uma espada na minha mão, real não sei degolar (...)"