

O que você chama de amor é trabalho não remunerado: uma análise da obra “O Ponto Zero da Revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista” de Silvia Federici
No primeiro capítulo do livro O Ponto Zero da Revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista , Silvia Federici (2019) discute a teorização e a politização do trabalho doméstico como um caminho para a compreensão da exploração das mulheres na organização da sociedade capitalista. Em sua obra, Federici afirma que o trabalho doméstico invisível constitui um elemento crucial na exploração das mulheres no capitalismo e, ao propor a ampliação da análise marxista acerca
Mithaly S. Correa
18 de nov.3 min de leitura


Gestar e maternar ao mesmo tempo: minha jornada de recomeço, fé e rede de apoio
Meu nome é Greice Kelly, sou esposa do Gustavo e mãe da Ana Sophia. Enquanto ainda vivia a intensidade de aprender a maternar, descobri que carregava uma nova história dentro de mim, uma nova vida dentro de mim. Gestar e maternar ao mesmo tempo foi, e ainda é, um mergulho em sentimentos que se misturam entre alegria, medo, culpa e amor. É sobre essa experiência real que eu quero compartilhar um pouco aqui. Quando descobri a gestação da minha segunda filha, a Ana Sophia tinha
Greice Kelly Carvalho
17 de nov.3 min de leitura


UM OLHAR SOCIAL E PSICANALÍTICO SOBRE A MATERNIDADE E A SUBJETIVIDADE MATERNA
Podemos pensar a maternidade sob a ótica da sociologia como um produto sociocultural de um determinado tempo e região que perpassa também questões de gênero. “Produto” este, que de acordo com o constructo político vigente, sofre interseccionalidades dos sistemas de poder que regem os discursos e privilegiam determinadas camadas. Para Foucault (2000), o discurso atua enquanto um conjunto de saberes e práticas “que formam sistematicamente os objetos de que falam”, demarcando o
Marcella Brito dos Santos
6 de nov.6 min de leitura


O Arrependimento Materno: mulheres que se arrependeram da escolha da maternidade
Arrependimento materno me faz lembrar imediatamente daquela cena clássica de família: a mãe reclamando de estar cansada, gritando aos quatro cantos da casa que apenas será reconhecida por nós, filhas, no dia em que tivermos os nossos filhos. Mas, e se não quisermos ter filhos? Tal negativa faz elas rapidamente mudarem seus discursos, aclamando a maternidade como um lugar "cheio de bênçãos", da qual nos arrependeremos de não viver. E se nos arrependermos ao vivê-la? Esta é a p
Karla Fontoura
6 de nov.4 min de leitura


IDENTIDADE FEMININA: QUAL A PROFISSÃO DE MAINHA?
Estou ainda um pouco atônita enquanto faço este texto. A questão é exatamente essa do título: qual a profissão de mainha? Eu não tenho a resposta para esta pergunta e este fato tem tudo a ver com a construção social da identidade feminina na base opressora emachista que vivemos. Hoje lia “A Mística Feminina” de Betty Friedan, um livro de 1963 baseado em um estudomarcante sobre a cultura americana da mulher/esposa/dona-de-casa que se tornou umfenômeno particularmente dominant
Karla Fontoura
6 de nov.3 min de leitura


Sou uma boa ou má mãe? Meu condicional amor materno
Esse é o primeiro ano, desde que meu filho nasceu, que o amo mais. Contradizendo o que normalmente ouvimos sobre maternidade, eu admito que meu amor por ele é condicional, depende das condições para eu vivê-lo plenamente. Fugindo das palavras escritas nos cartões de dia das mães, o amor ao meu filho não é - e nunca será - eterno e incondicional. Do momento em que ele nasceu até o ano passado, amar essa criança foi difícil, sofrido e cheio de altos e baixos que interferiram pr
Karla Fontoura
6 de nov.4 min de leitura


INVISIBILIDADE MATERNA: A VISÍVEL HOSTILIDADE DOS ESPAÇOS QUE NÃOACOLHEM MÃES E BEBÊS
Meu filho tinha cinco meses e chorava horrores. Corri para o banheiro porque sabia que a fralda estava cheia e precisava ser trocada. Me deparo com um banheiro chique, bem limpo e cheiroso - mas sem nenhum fraldário ou espaço infantil. Com a cabeça ecoando o choro de um bebê irritado, tento pensar rápido sobre o quê, como e onde trocar esta criança. Balançando ele no sling, abro a mochila e tiro dela tudo que minhas costas aguentavam por já saber que não acharia fraldários: t
Karla Fontoura
6 de nov.7 min de leitura


Mulheres: mais inteligentes e mais propensas a serem pobres
Hoje fui confrontada com uma notícia que cogitava ser real, mas ainda não tinha dado atenção: mulheres têm probabilidade maior de envelhecerem mais pobres do que os homens. Pesquisei rapidamente e achei um artigo chamado “Mulher, velhice e solidão: uma tríade contemporânea?”, de Marly de Jesus Sá Dias e Jacira Serra, que caiu como um belo soco no estômago e que trazia as duas citações abaixo: “As mulheres acumulam no decorrer da vida desvantagens (violência, discriminação,
Karla Fontoura
6 de nov.3 min de leitura


Mãe solo com pai presente
Se você é mãe e está separada/divorciada, é muito importante que descubra um fato que demorei dois anos para considerar sobre minha maternidade. Existe mãe solo com pai presente. Primeiro de tudo, vamos analisar a mãe solo? O termo em si é super recente, por isso, precisamos revisitar sua origem, à famosa ideia da “mãe solteira”. Resumidamente, mãe solteira seria aquela mulher que não tem o pai do seu filho/a presente. Normalmente, são mulheres que foram abandonadas em
Karla Fontoura
6 de nov.7 min de leitura





